Do Rio a Sergipe, do Espirito Santo à Belgica. É Minas no mundo!!

terça-feira, 17 de novembro de 2015




A década de 1970 foi marcada por uma profunda crise econômica. Muitos economistas caracterizam este período como o período de término de um padrão de acumulação do capital, fim do fordismo/taylorismo, ou o esgotamento do pós-guerra, ou até, fim do keynesianismo. As crises, diga-se de passagem, são inerentes ao próprio modo de ser do capitalismo, e se expressam principalmente na redução das taxas de lucro. Deste modo, é impossível falar de capitalismo sem falar em suas crises cíclicas. Após 1970, extinguisse, portanto, um período de crescimento econômico e de conquistas dos trabalhadores nos países centrais, isto é, Europa ocidental e, com muito menos intensidade nos EUA – período muitas vezes referenciado como “anos glorioso” ou “era dourada”, ou como a maioria gosta de chamar: o Estado de bem-estar social (este restrito na Europa), iniciado no pós Segunda Grande Guerra. 

O capitalismo sofreu, em consequência dessa crise, muitas modificações em sua composição e, em outros vários sentidos, como a reestruturação produtiva de maneira global. Em momentos de crise é necessário, para o capital, dar “respostas” aos seus entraves, tanto na esfera econômica quanto na esfera política. Nos anos 40 do século passado, o austríaco Hayek já vinha formulando suas ideias econômicas “liberais” e “anti-intervenção estatal” (o intuito claro de Hayek era atingir o Partido Trabalhista inglês, antes das eleições de 1945), somente nos anos 70 tornaram-se adequadas. Seus adeptos como o Sr. Friedman, Ludwig Von Mises, Karl Popper, Lionel Robbins, entre outros, trataram de difundi-las. A teoria dos entusiastas contra o Estado intervencionista foi a “resposta” econômica e política dada à crise, e ficou conhecida como neoliberalismo. 

Este “novo liberalismo” nada tem a ver com o liberalismo clássico de Smith e Ricardo, vale ressaltar. Ele é (sem dúvidas) uma ideologia que se tornou hegemônica pelo mundo, iniciado com a experiência prática no Chile com o golpe de Pinochet em 1973, passando para outros países Latino Americanos, cada qual com seu modo particular, é bem verdade. Na Inglaterra coube à Dona Thatcher e, nos EUA, ao presidente Reagan a implementação desta política econômica neoliberal.  
No Brasil, já no governo Collor haviam tendências neste sentido, mas foi com Fernando Henrique Cardoso que as medidas neoliberais foram implementadas com todo vigor (também conhecida como a contra reforma do Estado). Em suma, sua política de “retomada do crescimento/desenvolvimento” consistia: na diminuição do processo inflacionário; processo de privatizações das estatais (a preço de banana); redução dos conflitos com os sindicatos – ou fim luta pela reposição dos salários –, assim, redução salarial e flexibilização dos mercados, sobretudo do mercado de trabalho; e fim dos déficits públicos "oriundos dos gastos sociais" (mas não da dívida), o que tinham o intuito de retomar os patamares das taxas de lucro. Mas este modelo neoliberal não conseguiu atingir níveis de crescimento desejados, especialmente quando comparados aos dos “anos gloriosos”, e ainda, embora com algum pouco crescimento da economia, não foi possível reduzir as taxas de desemprego, pelo contrário, elas aumentaram. 

Porém, no governo de Lula que se acaba com o neoliberalismo... Opa! Pegadinha, yeah  yeah! Achou mesmo que era isso que iria acontecer? Pois então, é no governo Lula que se tem uma continuidade e acirramento das contradições do neoliberalismo no Brasil. 


O presidente “surfou” numa onda expansiva do capitalismo global, um curto período do em seu primeiro mandato, o que permitiu destinar alguns recursos aos programas sociais e expandir a universidade pública, por exemplo. Cessada essa onda de crescimento externo, os recursos do Estado devem-se ser destinados ao grande capital, principalmente ao financeiro (o termo preciso seria capital fictício). 

Com Dilma não é diferente. Quando um remédio receitado não causa o efeito esperado (de cura ou redução dos sintomas), mas apenas seus efeitos colaterais, espera-se que o médico suspenda o uso e receite outro medicamento mais eficaz, pois a utilização prolongada daquele medicamento que não funciona só agrava os efeitos indesejados. Contudo, isso pode servir para a medicina, mas não para a economia capitalista, muito menos à política brasileira – basta averiguar o ajuste do atual governo. 


Devemos ressaltar, entretanto, que não é uma questão de escolha de um modelo econômico, ser ou não ser neoliberal?! Sabe-se muito bem que a política está subordinada aos interesses privados do capital monopolista, portanto, não vamos discutir qual governo foi mais ou menos neoliberal, okay? Alguém está ganhando com isso, e não são os trabalhadores. O tal do neoliberalismo só demonstra quão presentes estão as crises no capitalismo, e o encurtado espaço de tempo entre elas, com a intensificação de suas contradições. Sumariamente (bem sumariamente) é isto. Tentei ser o menos acadêmico possível. 
Originário das Montanhas Apeninas e da Península de Gargano na Itália, o Caciocavallo é um queijo que compõe a família dos Pasta filata, que inclui primos mais famosos como o Mozzarella e o Provolone. Feito de leite de vaca ou de cabra, o Caciocavallo foi em sua origem um importante alimento para o povo nômade, quando ainda era feito de leite de jumenta. Em formato de lágrima, o forte sabor do queijo é característica marcante para seus apreciadores.

Caciocavallo Silano


Originário do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, o queijo Cabacinha é fonte de renda para diversas famílias do nordeste do estado. Produzido de forma artesanal, não é difícil encontrar o queijo em barracas na beira da Rio-Bahia, principalmente nos trechos entre as cidades de Ponto dos Volantes e Itaobim. Feito com leite de vaca, e com sabor bastante parecido com a mussarela brasileira, o Cabacinha ganhou em 2014 o reconhecimento como queijo artesanal pelos órgãos mineiros de agricultura e abastecimento.


Foto: Emater-MG

O que esses dois queijos tem em comum? A fabricação artesanal, as semelhanças com o mussarela e o processo de produção são bastante similares, mas o que mais chama atenção aos olhos de quem não conhece é a forma de armazenamento das peças. O ato de pendurar os queijos "pelo pescoço" permite que os mesmos tenham um processo de maturação mais acelerado, proporcionando um sabor mais apurado e único. Passar pelas estradas do nordeste de Minas e levar um cabacinha é mais que obrigatório para os viajantes. 

Seja para tomar o cafezinho da tarde ou acompanhado de vinho ou cerveja, assado na grelha do churrasco ou cortado em cubos para petisco, o sabor inconfundível do Cabacinha proporciona a simplicidade e o charme de um queijo do interior do Brasil com sangue italiano. Uma iguaria que fica na memória e no paladar de quem aprecia. Bom apetite e abraços!!

Foto: Rodrigo Trindade

Foto: Rodrigo Trindade




(O texto abaixo apresenta, com comentários, exatamente as ideias abordadas no vídeo: 
"Everything We Think We Know About Addiction Is Wrong", do canal: "In a Nutshell – Kurzgesagt")
Você pode ver o vídeo, ou ler o texto, ou os dois. O vídeo segue depois do texto.

Imagem: Marcos Nagelstein. (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/). Site: https://www.flickr.com/photos/nagelstein/5761937240
Se a pessoa usa uma droga por uma quantidade X de dias, nos próximos dias seu corpo vai buscar a droga de qualquer jeito, graças às substâncias 'viciantes' presentes na sua composição, certo? Não sei se é bem assim.

Você sabe o que o paciente toma no hospital quando quebra uma perna? Diamorfina.

Você sabe o que é Diamorfina? Heroína. E sim, é uma heroína muito mais forte do que a que um viciado consegue, já que não é contaminada durante a produção. Então, como explicar o porque dessas inúmeras pessoas nos hospitais, recebendo heroína da melhor qualidade, não se viciarem?

Ninguém se torna um viciado por quebrar uma perna, disso todos nós sabemos. Seria trágico levar sua avó no hospital com um osso quebrado e ela voltar viciada não é mesmo?

Vários testes foram realizados no início do século 20, utilizando ratos como cobaias. Colocava-se em uma gaiola, uma garrafa com água normal e outra com água misturada com cocaína ou heroína, e como era de se esperar, o rato só se importava pela água com a droga, e a tomava sempre, até se matar.

Foi Bruce Alexander, um professor de filosofia na década de 70, quem descobriu que o teste podia ser aperfeiçoado. Porque colocar apenas um rato na gaiola? Se o rato está sozinho, o que mais ele tem pra fazer, senão se drogar? Então ele teve a idéia brilhante de criar um playground de ratos, onde vários ratos foram colocados em uma gaiola cheia de brinquedos divertidos (para ratos), desde bolinhas à tubos pra eles atravessarem. E claro, além disso eles tinham companhia, amigos para brincar, e parceiros para cruzar. Ainda assim, havia a garrafa com água normal e a garrafa com a água contaminada com droga. Surpresa, eles quase nunca beberam a água com a droga. Na verdade, mesmo os que beberam, não se tornaram compulsivos ou morreram de overdose. Então você imagina: "Legal, mas são só ratos".

Na verdade, testaram com humanos também. Na guerra do vietnã, 20% das tropas americanas estavam usando heroína, muita heroína, e isso gerou muito pânico, de que os soldados voltariam viciados quando a guerra acabasse. Um estudo acompanhou os soldados até em casa, e olha só, eles pararam de usar a droga quando chegaram em casa, sem reabilitação, sem métodos pra retirada de droga. É um estudo fascinante, de fato.

NBC News - Horst Faas / AP
Isso prova que se você está em um lugar que não quer estar, correndo risco de vida, sendo obrigado a matar, heroína não parece uma má ideia, certo? Mas e quando o quadro muda? Quando você volta pra casa e todos estão lá te esperando de braços abertos, e você não tem mais o que temer? Você foi tirado da gaiola e levado para o playground.

Não é sobre as substâncias químicas da droga, é sobre a sua gaiola. É sobre a necessidade de se conectar com outras pessoas, de estar saudável e de bem consigo mesmo. Quando se entra em um processo auto degenerativo, antissocial, seja por um trauma ou por um problema que parece não ter solução, a necessidade é de se conectar com algo que consiga parar a dor, seja videogames, pornografia, apostas, drogas. Essa é a essência humana, se conectar com algo. Se a pessoa não consegue essa conexão, o vício vem, e toma o que restou de sua vida.

Podemos dizer que hoje as pessoas estão buscando cada vez mais espaço, em suas casas, em suas vidas, e isso substitui os amigos. As pessoas estão buscando estar sempre fazendo alguma coisa, e isso substitui fazer conexões. Sem conexões saudáveis, o que sobra?



Agora vem a parte triste, como a sociedade vê o combate as drogas, é bem diferente do que realmente é, o combate às drogas, é na verdade um combate aos viciados, banindo-os da sociedade. Isso as impede de fazer conexões. Sem conexões, já dá pra saber o que acontece. É como tirá-las de uma situação ruim e colocá-las em outra ainda pior. Jogá-las em gaiolas é a forma de manter a sociedade segura, não é mesmo?

Recuperar um viciado parece um problema individual, mas exige algo muito complexo. Exige uma recuperação da sociedade, que deixou de ser um grupo quando apontou problemas e tirou sua responsabilidade de lidar com eles, de ajudar.

O vício não se resume às drogas, nós vemos isso o tempo todo em qualquer lugar, pessoas com seus smartphones, fones no ouvido, enquanto poderia haver conexão, interação com outras pessoas.

"O oposto de vício, não é sobriedade. O oposto de vício, é conexão." - In a Nutshell    



Inscrevam-se no canal, porque é incrível!
                        
Créditos ao canal "In a Nutshell - Kurzgesagt"


sábado, 14 de novembro de 2015

, ,

SOB A LAMA, JAZ A VIDA


"O rio Doce foi um rio brasileiro da Região Sudeste do país, que banhava os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Com cerca de 853 km de extensão, seu curso representa a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste. Hoje em dia, é uma poça de lama." - Wikipedia 

"Foi"...

Crédito: Leonardo Merçon - Instituto Últimos Refúgios

O 'atentado' à natureza foi por muitos dias chamado de acidente, na tentativa de convencer às pessoas de que fatalidades assim acontecem. 'Fatalidade', outra palavra que denota ausência de culpado. É assim que boa parte da mídia manipulada e manipuladora tratou o evento.

A água limpa, cheia de vida, um bioma inteiro, complexo, completamente extinto, completamente levado pela lama, que imponente, cobriu a esperança de milhares de pessoas, moradores das cidades agraciadas com o que um dia fora a bacia hidrográfica do rio doce.

Podia dizer que perdemos o rio doce, mas 'perdemos', é outra palavra que 'tira o dela da reta'. O Rio Doce foi tirado de nós. O estado de calamidade das regiões afetadas, seja pela enxurrada de lama ou pela falta de água mobilizou pessoas de vários lugares, preenchendo rapidamente as necessidades das pessoas afetadas. Não dá pra se colocar no lugar de uma pessoa que perdeu sua casa, perdeu seus filhos, seu marido, sua esposa. Não dá pra se colocar no lugar de uma pessoa que perdeu sua vida. Não dá pra se colocar no lugar de uma criança que teve seus sonhos, seus planos e ambições, levados pela lama.

Crédito: Leonardo Merçon - Instituto Últimos Refúgios

Enquanto os chefões decidem sobre multas, sobre punições, as criaturas que ali viviam, se debatem na superfície, asfixiadas em seu habitat natural, tentando desesperadamente, encontrar a paz que tinham segundos antes de serem cobertos de lama e metal. E as espécies únicas que possivelmente esse bioma abrigava? Qual parte do dinheiro vai fazer o Rio Doce voltar ao que era antes? Não é isso que importa? Não. Isso na verdade é o que eles querem que você pense que importa.

O capitalismo é um loop sem fim, um loop que fere, que mata, que pune, que perdoa. O que decide quem será ferido, quem será morto, quem será punido ou perdoado é aquilo que o move. O capital. É muito fácil condenar a Samarco, quando desconsideramos a verdade. Que a Samarco somos nós, a representação crua e cruel da sociedade em que vivemos. Por isso não basta apontar o culpado. Na verdade, o essencial é descobrir que culpa cada um de nós, na sociedade em que vivemos, temos com relação a isso.

“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado opressor.” - Desmond Tutu.

Crédito: Leonardo Merçon - Instituto Últimos Refúgios

O que gerou o rompimento da barragem foi negligência, os rejeitos de mineração são a prova de uma ganância que resultou em mortes e destruição. O que causou esse desastre de fato, foi o dinheiro. Como consertar os erros de uma catástrofe de tamanha proporção? Dinheiro. Essa última pode ser traduzida: "Como fazer as pessoas esquecerem uma catástrofe de tamanha proporção? Dinheiro."
Foi assim e sempre será enquanto o dinheiro for causa e solução. É um loop. Um loop que eu faço parte, um loop que você faz parte. Até quando vamos ver a natureza ser esmagada pra preencher nossos vazios mesquinhos e egoístas?

Será que vamos esperar a lama cair nos nossos olhos, pra conseguirmos ver?

O Rio Doce já era, não tem mais volta. Uma riqueza natural corrompida pelas mãos de uma empresa cega pela ganância. Um prejuízo irreversível para o planeta, para todos nós.

Quanto vale uma vida?

Quanto... VALE?












sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Quem hoje vê Pablo aparecendo nas grandes mídias talvez não faça ideia de quem era o cantor dez anos atrás. Chamado de "sofrência" pelo novo público, o ritmo cantado pelo criador do arrocha já faz sucesso desde o início dos anos 2000.

Agenor Apolinário dos Santos Neto começou sua carreira na banda Asas Livres, onde viria a se tornar apenas Pablo. Com um ritmo popularmente conhecido como seresta, a banda arrastou multidões pelo interior da Bahia em meados de 2001, emplacando hits como "Tudo Azul" e "Deusa de Itamaracá", essa última do pernambucano Almir Rouche. Ao lado do vocalista Nelsinho e do tecladista Jailton Santana, Pablo e a banda Asas Livres revolucionaram a forma como se tocava a seresta, e com um compasso diferenciado e um ritmo mais dançante eis que surge o Arrocha.

Asas Livres vol. 1: Jailton Santana (esq.) e Pablo (dir.)

Daí em diante a carreira de Pablo sofreu diversas mudanças, mas sem deixar o estilo original que o consagrara como precursor do ritmo. Após sua saída da banda Asas Livres, Pablo seguiu num novo projeto com Nelsinho e formaram a banda Grupo Arrocha. Novas bandas surgiram naquela época adotando o estilo, como Asas Morenas, Deuses do Arrocha, além de cantores que até hoje fazem parte do movimento como Tayrone Cigano, Silvanno Salles, Nara Costa e Márcio Moreno. Tendo como útero do movimento a cidade de Candeias, na região metropolitana de Salvador, o Arrocha conquistava outras regiões do estado como o sul da Bahia, além de Sergipe, Alagoas e norte de Minas. Falando em sul da Bahia, bandas como Trio da Huanna, Latitude 10 e o compositor Dan Ventura mesclaram o arrocha com o pagodão, criando naquela época uma das vertentes do Arrocha, a "Arrochadeira".

Asas Livres vol. 2: Nelsinho (esq.), Pablo (cen.) e Jailton (dir.)


Com o Grupo Arrocha, Pablo gravou 4 CD's e cantou hits como "Você Decide" de Rick e Renner, "Ainda te Amo" e "Voa Livre". Mesmo com o grande sucesso entre os pirateiros, caminhoneiros, botecos e bregas da vida, mais uma separação fez parte da história e, com a saída de Nelsinho, a banda passaria a se chamar "Pablo e Grupo Arrocha". Apesar da fama já consolidada na Bahia e no Nordeste, foi a partir desse momento que o nome de Pablo ficaria mais conhecido entre os amantes da música brega. Músicas como "Faltando um Fiasco", "Pena de Morte", "Dona de Mim", mantiveram Pablo no topo das paradas do arrocha entre 2008 e 2010.

Pablo e Grupo Arrocha
Com o nome de "Pablo - A voz Romântica", o novo projeto do cantor lançou sucessos como "Casa ao Lado", e posteriormente "Pecado de Amor", "Quase me Chamou de Amor", "Fui Fiel" e "Bilu Bilu", levando Pablo ao topo das paradas não só do Nordeste, mas do Brasil, e colocando Pablo de vez no cenário da música nacional.

Independente de gosto musical, a verdade é que a música de Pablo percorreu um grande caminho e superou barreiras, abriu portas para novos cantores e ritmos, e continua em acensão como mostra seu mais novo CD (Desculpe Aí, 2015). A história do Arrocha se confunde com a própria história de Pablo, que junto com Silvanno Salles e Tayrone Cigano (minha opinião) forma a base do arrocha romântico que tomou conta do país. Do início dos anos 2000 quando ainda era chamado de seresta até o que conhecemos hoje como sofrência, a carreira de Pablo é marcada por grandes sucessos e músicas marcantes, e que continue assim por muitos anos para fazer companhia aos embriagados nos bares e botecos, ainda que a única alternativa seja sofrer. Abraços!!

Desculpe aí (2015)

Quem Somos?

Somos um grupo de amigos onde cada um mora em um canto do país, ou fora dele e para compartilhar cada experiência, decidimos fazer um blog. Viemos pra trazer um conteúdo diverso e divertido para vocês!
Tecnologia do Blogger.